Fluxo de Caixa na Pandemia

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A importância da gestão do fluxo de caixa em uma empresa durante a pandemia.

Fomos pegos de surpresa por uma pandemia global que já dura 1 ano.

Logo de início, não dava para imaginar que os danos para o comércio e empresas poderiam ser tão grandes. Ainda não sabemos até quando a situação perdurará, o que sabemos (e muitos sentiram na pele) é a tamanha importância do fluxo de caixa para qualquer negócio. 

Como sabemos, o fluxo de caixa é o responsável por projetar as entradas e saídas financeiras de um negócio para períodos futuros. Exatamente por isso, é essencial saber administrá-lo. 

É fato que a chegada da pandemia afetou a maioria das pessoas. No entanto, podemos dizer que, para aqueles que já faziam uma boa gestão de fluxo de caixa, o prejuízo foi menor. 

A administração do que entra e sai em uma empresa diz muito sobre sua saúde financeira e o quanto ela pode suportar em uma época de crise, por exemplo. Não é à toa que tantos estabelecimentos tiveram de fechar as portas. 

Para se manter em pé, é necessário analisar toda a movimentação financeira do seu negócio, a receita e as despesas, para compreender com clareza a situação e conseguir se preparar para dificuldades que possam ocorrer futuramente.  

Em palavras gerais, tendo em base o que o mundo está passando com o coronavírus, ter uma gestão equilibrada e eficiente virou sinônimo de sobrevivência! 

4 dicas de como gerenciar o fluxo de caixa na pandemia

Não somente durante a crise, é essencial começar a se preparar desde já para o período pós pandemia. Por isso, trouxemos algumas dicas para você: 

1. Planejamento e projeções 

Apesar do cenário caótico que muitas empresas presenciaram, houve setores que registraram crescimento. Dessa forma, é necessário criar um planejamento embasado em como está o seu caixa agora. 

É a partir daí que você deve começar a fazer projeções. E essas projeções precisam levar em conta três possibilidades: um contexto otimistapessimista realista. Assim, você consegue se antecipar para todas as hipóteses. 

2. Corte de gastos e redução nos custos

Como os próprios nomes sugerem, gastos são as despesas que podem ser cortadas e os custos são aqueles que podem ser apenas reduzidos. 

Principalmente em um momento de recessão econômica, é fundamental analisar o que é realmente necessário para o funcionamento do seu negócio e o que não é tão urgente. A dica é observar o que dá para reduzir dos custos fixos, já que estes constituem boa parte do fluxo de caixa. 

3. Tente negociar com clientes inadimplentes 

O coronavírus afetou não só as empresas, mas os clientes. Em casos como esses, é muito comum o cancelamento de contratos e atrasos em pagamentos, o que interfere e preocupa completamente a saúde financeira da empresa. 

Portanto, para minimizar as perdas e não sair no prejuízo, busque alternativas de negociação com os consumidores. Ofereça condições flexíveis que também se encaixem à realidade econômica pela qual eles estão passando. Evite cobrar juros altos. 

4. Faça análise de crédito 

Nesse instante, a análise de crédito se mostra ainda mais importante. Se a sua empresa já está sofrendo com clientes inadimplentes, não dá para correr o risco e aumentar esse número, certo? 

Desse modo, antes de conceder crédito, conheça para quem você irá vender. Avalie o comportamento dessa pessoa no mercado, sua capacidade de pagamento, seu ticket médio de compra, entre outros. 

A verdade é que não existe receita ou fórmula mágica para recuperar o que foi perdido. Construir um plano coerente, responsável, entendendo a situação atual do seu caixa e a necessidade de diminuir custos, é o melhor caminho a ser seguido. 

Por CIDA NASCIMENTO – SÓCIA DIRETORA FINANCEIRA – CONFIANCE FACILITIES

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