Em uma metrópole com índices elevados de furtos e roubos, como São Paulo, a segurança dos condomínios residenciais e comerciais depende de um fator muitas vezes subestimado: o preparo do profissional que atua na portaria. O porteiro, além de ser a linha de frente no controle de acesso, desempenha um papel crucial na prevenção de ocorrências e na integridade dos moradores.
De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, somente em 2024 foram registrados mais de 180 mil casos de furtos e 50 mil roubos na capital. Diante desse cenário, a atuação do porteiro deve ir além da cordialidade e do controle de entradas: exige-se vigilância constante, protocolos bem definidos e capacitação técnica.
Cuidados essenciais para o porteiro em condomínios com portaria 24 horas
- Treinamento constante
É fundamental que o profissional passe por treinamentos periódicos em segurança, atendimento ao público, primeiros socorros e procedimentos de emergência. Um porteiro bem treinado consegue identificar situações suspeitas e acionar a equipe de segurança ou as autoridades antes que o problema se agrave. - Controle rigoroso de acesso
A liberação de entrada de visitantes, prestadores de serviço e entregadores deve seguir procedimentos definidos, como a identificação com documento oficial e a autorização do morador. Nunca se deve liberar a entrada com base apenas em pressa ou boa aparência. - Atenção redobrada nos horários de maior risco
Madrugadas, início da manhã e trocas de turnos são momentos críticos em que criminosos costumam agir. O porteiro deve manter atenção plena e garantir que portões não permaneçam abertos desnecessariamente. - Uso correto de equipamentos de segurança
Sistemas de CFTV (câmeras), interfones, botões de pânico e softwares de controle de acesso são aliados importantes. O porteiro deve saber operar esses sistemas com eficiência, reportando qualquer falha imediatamente à administração. - Comunicação clara com os moradores
A confiança entre o porteiro e os condôminos é um fator de proteção. Informar sobre movimentações estranhas ou tentativas de acesso indevido fortalece a sensação de segurança e permite ações preventivas. - Discrição e postura profissional
Evitar distrações com celular, conversas paralelas ou comportamentos inadequados é essencial. O porteiro deve manter uma postura neutra e respeitosa, além de se atentar a qualquer movimentação ao redor do condomínio.
Gestão condominial e suporte ao porteiro
A administração do condomínio também desempenha um papel essencial. É responsabilidade do síndico e da empresa terceirizada (caso contratada) fornecer estrutura, treinamento, equipamentos e apoio jurídico ao profissional.
A terceirização da portaria, com empresas especializadas em facilities e segurança patrimonial, tem sido uma tendência crescente em São Paulo. “Além de reduzir riscos trabalhistas, a terceirização permite contar com equipes treinadas, planos de contingência e cobertura em caso de faltas ou emergências”, explica Rodrigo Silva, especialista em segurança condominial.
Tecnologia como aliada
Embora a portaria remota esteja em alta, muitos condomínios ainda optam pela presença física por conta da relação humana e da percepção de segurança. Para que esse modelo funcione, a tecnologia deve atuar como aliada — não substituta. Sistemas de alarme, controle de acesso por QR Code ou biometria, e câmeras com inteligência artificial reforçam o trabalho do porteiro.
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